Antes de entrarmos nesta solenidade tão importante para a vivência da fé cristã, lembramo-nos que na data de hoje, fazemos também a memória do Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. Esta data foi instituída em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa. O objetivo principal é promover reflexões e debates na promoção de ações de prevenção e sensibilização sobre o tema, devido ao aumento dos idosos que sofrem algum tipo de violência em nossa sociedade. Recordando que o envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Somente aqui no Brasil, o número de pessoas com 65 anos ou mais de idade cresceu 57,4% na população do país, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE – 2022). Maus tratos contra idosos é crime! Denuncie! Disque 100. Bem fazem os povos indígenas, que consideram seus idosos com muito respeito por os considerarem como a uma biblioteca viva dos saberes tradicionais ancestrais.
O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã: Deus se revelando como Pai, Filho e Espírito Santo. Coube a Jesus de Nazaré nos revelar este mistério tão profundo. Em perfeita unicidade com o Deus Criador, Ele falou do Pai, de si mesmo como Filho de Deus, Verbo encarnado e do Espírito Santo. Não se trata, portanto, de uma verdade inventada pela Igreja, mas que faz parte da revelação de Deus em Jesus de Nazaré. Uma verdade que ultrapassa o raciocínio da razão, por se tratar de um Mistério de Deus como a verdade revelada. Desta forma, entre as três Divinas Pessoas, não há anterior ou posterior; superior ou inferior, maior ou menor. Cada uma das três Pessoas está toda na outra. Resumindo, cada Pessoa da Santíssima Trindade é para as outras Pessoas, é com as outras Pessoas e nas outras Pessoas.
Quem nos ajudou a entender um pouco mais deste Mistério, que foge um pouco ao nosso conhecimento, foi o teólogo Leonardo Boff, com um de seus melhores livros que já tive a oportunidade de ler: “Santíssima Trindade é a melhor Comunidade”. Obra publicada pela vez primeira no ano de 1990, este digno representante latino americano da Teologia da Libertação (TdL), traduz em linguagem bastante acessível, A Trindade, a Sociedade e a Libertação. Ou seja, Boff reflete sobre a Trindade partindo da comunhão das três pessoas e examinando as características de cada uma delas. Nesta sua publicação ele critica as concepções trinitárias que partem ora de uma pessoa, ora de outra, prejudicando a perfeita harmonia trinitária de amorosidade e interligação entre Elas: Pai, Filho e Espirito Santo, a comunidade perfeita.
Neste Domingo da Solenidade da Santíssima Trindade, celebrada no primeiro domingo depois de Pentecostes, os textos propostos pela liturgia obedecem à dinâmica dos anos A, B, e C. Neste ano, por exemplo, temos a oportunidade de refletir com o Evangelho de Jo 16,12-15. Lembrando que esta Solenidade passou a fazer parte do Calendário Litúrgico no século VIII, porem, de forma universal foi instituído pelo Papa João XII, no ano de 1334. Para a fé cristã, o Mistério Trinitário da comunhão de amor que une o Pai, o Filho e o Espírito Santo, a Trindade Santa, passa a fazer parte da nossa vida no nosso batismo, como ordenou Jesus a seus discípulos: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. (Mt 28,19) Assim, pelo batismo, somos chamados a participar de uma nova comunidade, que se compromete a viver de acordo com o que Jesus ensinou: praticar a justiça em favor dos pobres e marginalizados (Cf. Mt 25,31-46).
Como dizia nosso saudoso Papa Francisco: “Com a Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo podemos ser fermento de comunhão e misericórdia”. Na Trindade Santa, nos tornamos discípulos e discípulas do Mestre Galileu. Desta forma, através do nosso testemunho fiel, a presença de Jesus continua na história humana. Um de nossos aliados nesta missão, esta na força do Espírito Santo de Deus. Guiados por Ele, nos tornamos capazes de interpretar os sinais do tempo, a partir da palavra e ação de Jesus. Em qualquer lugar que formos, deveremos testemunhar, mostrando que: o pecador é aquele ou aquela que rejeita a obra de Deus realizada em Jesus e em seus seguidores. Conosco está o Filho de Deus, presente e atuante naqueles que o testemunham. “Ó Trindade, vos louvamos. Vos louvamos pela vossa comunhão. Que esta mesa favoreça. Favoreça nossa comunicação”.
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