Sábado da 25ª Semana do Tempo Comum. Dia de festa para a Igreja Católica, que celebra neste sábado, a Memória do Presbítero São Vicente de Paulo (1581-1660). Vicente foi um padre católico francês, fundador de várias congregações religiosas e um dos maiores exemplos de solidariedade com os pobres na história da Igreja. Dedicou praticamente toda a sua vida à evangelização e à assistência aos mais pobres e necessitados. Um homem do século XVII, de ação e organização, conhecido pela sua profunda humildade e dedicação à causa dos mais pobres e miseráveis. Para seguir a carreira no presbitério, fez os estudos teológicos na Universidade de Toulouse. Foi ordenado presbítero em 23 de setembro de 1600. Tinha quase 80 anos quando faleceu, no dia 27 de setembro de 1660. Foi canonizado em 16 de junho de 1737, pelo papa Clemente XII, e, em 12 de maio de 1885, foi declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII.
“Não podemos ver sofrer nosso próximo, sem sofrer com ele”, este era o lema de Vicente, nos seus oitenta anos de dedicação às causas dos menos favorecidos. Oitenta anos que, também estaríamos comemorando ontem, se ela estivesse ainda entre nós neste plano. Estamos falando de Maria das Graças Penha Burgos Costa, ou simplesmente, Gal Costa. Nascida no dia 26 de setembro de 1945, em Salvador, na Bahia, Gal encantou-nos a todos com a sua voz, que se tornou uma das mais belas e conhecidas vozes femininas da Música Popular Brasileira (MPB), que a Boa Terra nos deu de presente. Era tão eclética, que transitou entre vários gêneros musicais, mostrando o seu talento, seja como compositora ou cantora. “Eu nasci para cantar. Desde criança, já sabia que esse seria o meu caminho”, dizia ela com muita propriedade.
Enquanto vamos curtindo a saudade de Gal, seguimos dedilhando na história os passos em direção ao horizonte maior de nossas realizações. Um sábado em que o meu dia amanheceu muito cedo, me fazendo presente e orante com aquele que ainda segue com o seu legado entre nós. Ele, que a exemplo de São Vicente de Paulo, soube dedicar a sua vida aos mais necessitados neste recanto deste imenso país. Ainda como Padre Pedro, chegou à região do Araguaia, especificamente em São Félix do Araguaia (MT), em agosto de 1968. Evidente que a sua chegada ao “Vale dos Esquecidos”, foi um marco importante, iniciando o seu trabalho em defesa da população desfavorecida, contra a posse injusta da terra, em forma de imensos latifúndios, e o regime militar da época, tocando o terror na região e distribuindo as terras indígenas às famílias do Sul do país. Lembro-me de uma das frases que ele cunhou e que ficou famosa na boca dos poderosos da região: “A injustiça tem um nome nesta terra: Latifúndio”.
Pedro abraçou a cruz de Jesus se fazendo defensor dos pequenos, pobres e marginalizados, numa luta constante para descê-los das suas cruzes. “A cruz está presente no itinerário daqueles que se tornam testemunhas fieis de Jesus de Nazaré, o Ressuscitado”. Não existe cristianismo sem cruz! Não existe mística da libertação, sem passar pela cruz do calvário de Jesus. A cruz como sinal de libertação, como a espiritualidade daquele e daquela que fazem a opção pelo seguimento do Mestre Jesus. E esta cruz, da qual falamos, não é a mesma do devocionismo alienado, de quem se conforma com a cruz e se esquece de que a palavra final sobre Jesus na cruz é a de Deus, que liberta o seu Filho da cruz, ressuscitando-o para a vida nova. A palavra final de Deus, como Paulo registrou em uma de suas cartas: “Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus todo joelho se dobre nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”. (Fp 2,9-11)
“O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. (Lc 9,44) A cruz se faz presente na vida de Jesus, não como uma “predestinação”, como se Deus tivesse enviado o seu Filho para morrer numa cruz. Na verdade, a cruz aparece no itinerário de Jesus como consequência de sua fidelidade ao projeto de Deus, indo até o fim no seu propósito de fidelidade ao plano de Deus. Quem dependura Jesus numa cruz não é Deus, mas os homens que não aceitaram que alguém subvertesse a ordem das coisas, de uma sociedade injusta, desigual e produtora da morte dos inocentes, pobres e marginalizados pelo sistema político/religioso da época. A cruz é vista como um sinal de libertação porque representa o ato de amor maior de Jesus, vencendo as forças do mal. Jesus, o servo de Deus, foi até o fim, perdendo a honra ao morrer na cruz, como se fosse um criminoso. Por isso Deus o ressuscitou e o colocou no posto mais elevado que possa existir, como Senhor da história. Desta forma, somos convidados a fazer o mesmo: abrir mão de todo e qualquer privilégio, até mesmo da boa fama nas redes digitais, para pôr-nos às causas dos pequenos, até o fim, como fez São Vicente de Paulo.
Hoje foi dia de festa e encontro no shopping Penha. Costumo ir lá às quintas.…
Hoje me vi amigo,padre,psicólogo um pouco de cada coisa! Mas apenas ouvi... Encontrei um amigo,mil…
Quando abro o Facebook ele me avisa: fulano ou ciclano está aniversariando hoje! Vou lá…
Desculpem o horário! Não costumo escrever nesse horário: mas hoje é dia de São Francisco!…
O jornal eletrônico, Diário da Penha, lançou uma pesquisa: Qual rua da Penha traz recordações?…
Calorão... Não reclamem,ontem você reclamava do frio! Hoje fui ali no CDB fazer uma tomografia.…