Segunda feira da Décima Primeira Semana do Tempo Comum. Estamos atravessando meados do mês de junho. Logo estaremos entrando no segundo semestre do ano, que corre velozmente. Ainda em clima de Santíssima Trindade, vamos seguindo adiante, testemunhando a fé no Deus de Jesus de Nazaré. A amorosidade de Deus está em nós, fazendo-nos novas criaturas, já que Ele renova todas as coisas, conforme nos disse o Livro do Apocalipse de São João: “Estou fazendo novas todas as coisas! Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança”. (Apoc 21,5) Deus é o Senhor da história, a fonte e o fim da vida. Ele dá a vida a quem a desejar. Através da conversão diária, quem for perseverante entrará para a realidade de tornar-se filho, participando da realidade do próprio Cristo.
16 de junho é uma data especial para o Continente Africano: “Dia Internacional da Criança Africana”. Esta data foi instituída pela Organização da União Africana, em 1991, depois de uma manifestação estudantil, exigindo melhoria na qualidade da educação, resultou em muitas vítimas. Ao comemorar este dia, chama-se a atenção para a realidade de milhares de crianças africanas que todos os dias são vítimas de violência, exploração e abuso. A data também pode ser vista como mais um momento de sensibilização mundial em prol dos jovens africanos do presente e do futuro, para que histórias como esta nunca mais aconteça. É fundamental que nas nossas escolas se trabalhe cada vez mais uma educação que combata o racismo, e todas as formas de preconceitos e descriminação.
Foi também no dia 16 de junho que a Paraíba nos deu de presente um de nossos maiores escritores. Nascia em João Pessoa, Ariano Vilar Suassuna (1927-2014) Intelectual, escritor, filósofo, dramaturgo, professor, romancista, artista plástico, ensaísta, poeta, tudo isto conjugado em uma só pessoa, para o deleite dos amantes da boa leitura. Suassuna é autor de “O Auto da Compadecida”, obra-prima publicada em 1955 que, inclusive, foi adaptada para a televisão e para o cinema. Nela fica expressa toda a sua criatividade imaginativa literária, mostrando todo o seu conhecimento sobre os saberes populares nordestinos. Em 1989, ocupou a cadeira de nº 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Gosto de trazer sempre comigo, nos embates da vida, esta sua frase: “O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”.
Amor! Palavra constituída por quatro letras que provoca uma avalanche dentro da gente. Quem ama sabe a dimensão ardorosa do amor em seu coração. Mais do que um sentimento fugaz, o amor é a força propulsora da transformação, de quem se deixa levar pela arte de amar. Falar de amor é falar de Deus, pois sua essência maior é o amor incondicional, gratuito e divino, como fica explicito no texto de uma das cartas de João: “Deus é amor: quem permanece no amor, permanece em Deus, e Deus permanece nele (1 Jo 4,16). Isto quer dizer que o centro da vida é a prática do amor. A Trindade Santa nos ensina que esse amor, testemunha concreta e visivelmente o conhecimento e a união que temos com Deus, com seu Filho e com o Espírito Santo. Deus Pai torna-se conhecido pelos humanos no ato de dar, por amor, o seu Filho ao mundo (Jo 3,16). O Filho é conhecido pela entrega de si mesmo, no amor, até o fim (Jo 13,1). O Espírito gera a memória do Pai e do Filho nos cristãos, isto é, a própria vida no amor.
É neste clima de amor incondicional de Deus por nós que Jesus, no texto de hoje, está orientando os seus discípulos sobre a arte revolucionária de amar sem medidas. Neste ensinamento “querigmático” de Jesus, fica claro que o ato de amar não combina com a força desmedida de qualquer tipo de violência. Pelo contrário, Jesus ensina que, quem se deixa transformar pelo ato de amar, desarma-se de todo e qualquer tipo de ato violento. Neste sentido, Jesus desmonta a antiga “Lei de Talião”, atribuída, originalmente, ao código babilônico de Hamurabi (datado de 1770-1750 a.C.). Esta lei foi utilizada por outros povos, como os hebreus que a inseriram no Pentateuco, como podemos ver em Levítico: “Quem ferir mortalmente um homem será condenado à morte. Quem ferir mortalmente um animal devolverá um semelhante: vida por vida”. (Lv 24, 17-18).
“Eu sou contra a violência porque parece fazer bem, mas o bem só é temporário; o mal que faz é que é permanente”, afirmava em vida, o grande líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948) Jesus também fez uma proposta revolucionária sobre a não violência, superando a vingança com a prática do amor. Ele propõe uma atitude nova, a fim de eliminar pela raiz o círculo trágico da violência: a resistência ao inimigo não deve ser feita com as mesmas armas usadas por ele, mas através de um comportamento que o desarme. Até porque, quem é violento em suas ações e atitudes, espera de seu oponente atitude semelhante a sua. Não encontrando tal reação, sente-se desarmado. Somente um coração marcado pelo amor profundo de Deus é capaz de aceitar este desafio proposto por Jesus. Para amar, basta começar e não permitir esconder-nos atrás de nossas omissões e indiferenças covardes. Deste modo, façamos como o padre e escritor francês François Rabelais: “Conheço muitos que não puderam, quando deviam, porque não quiseram quando podiam”.
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