Segunda feira da 25ª Semana do Tempo Comum. Para a comunidade católica, setembro é o mês da Bíblia. Estamos atravessando o 265º dia do ano, sendo que outros 100 apontam no nosso horizonte. Uma nova estação vem surgindo no dia de hoje. Para nós aqui do Hemisfério Sul, veremos nascer precisamente, às 15H19, a esperada Primavera. A estação das flores irá até o dia 21 de dezembro, às 12h03. Segundo os mais entendidos do assunto, esta estação será marcada pela transição entre as estações seca e chuvosa, convergindo com a umidade vinda da Amazônia, influenciando o período chuvoso nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e em parte do centro-sul da Região Norte deste nosso imenso território.
Uma segunda feira em que os amantes da democracia, como eu, amanhecemos de alma lavada. As amplas demonstrações ocorridas ontem nas capitais do país, demonstraram que a “Pec da Bandidagem” não vai prevalecer, muito menos a anistia para os criminosos, que atentaram contra o Estado Democrático de Direito. O povo está cansado de conviver com um Congresso Nacional que está de costas para a realidade do país. Significativamente, no dia em que o texto definitivo da nova Constituição Brasileira (CF/1988), foi aprovado pela Assembleia Nacional Constituinte em 1988, o povo volta às ruas para manifestar a sua indignação contra a farra bandida de alguns políticos de plantão no Congresso Nacional.
Uma semana que se inicia no clima de esperançamento. A esperança é a fonte transformadora que deve mover o nosso coração em busca das nossas realizações. Como diria um dos principais poetas do simbolismo e do pré-modernismo brasileiro, o paraibano Augusto dos Anjos (1884-1914), “a Esperança não murcha, ela não cansa, Também como ela não sucumbe a Crença, Vão-se sonhos nas asas da Descrença, Voltam sonhos nas asas da Esperança”. E assim, vamos vivendo, conjugando o verbo esperançar nas esquinas de nossas ações, fazendo o novo de forma diferente, pois é assim que Deus nos plasmou no seio deste Cosmos que aqui habitamos. Como as flores que vão brotando, perfumando e colorindo os nossos sonhos de esperança, sigamos adiante sendo a luz da verdade que queremos ser e fazer brotar os frutos do nosso agir.
E assim vamos caminhando, “de esperança em esperança”, como gostava de ressaltar confiantemente, Dom Paulo Evaristo Arns. Somos filhos da luz da verdade de Deus! Luz que ilumina o nosso existir, como o outro Paulo escreveu em uma de suas cartas: “se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas! (2 Cor 5,17) Somos filhos e filhas de Deus e estamos aqui para fazer a nossa parte, construindo um mundo mais humano, justo e fraterno, à luz da Palavra de Deus, que nos rejuvenesce e nos faz caminhar rumo às realizações de felicidade, que queremos ver acontecer em nossas vidas. E, como disse o indiano Mahatma Gandhi (1869-1948): “Não existe caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”.
“Vós sois a luz do mundo; brilhe a todos vossa luz. Vendo eles vossas obras, dêem glória ao Pai celeste!” (Mt 5,16) É neste clima de luz que devemos ser, que o texto do Evangelho desta segunda feira nos orienta refletir. Jesus comunicando às multidões, a verdade de Deus em forma de luz que ilumina a todos. É assim, que no texto de Lucas de hoje, Jesus quer que pensemos de forma positiva sobre a luz que devemos ser no dia a dia, na convivência com as pessoas. Texto este que aparece também de forma paralela em Mc 4,21-25. Em ambos os contextos, Jesus quer que a nossa luz não fique escondida atrás da acomodação, da indiferença e da omissão. Nascemos para brilhar em forma de ações que vamos fazendo acontecer no dia a dia de nossas vidas. Luz que devemos ser com o nosso agir, pois quem não age, perde até mesmo a compreensão que pensa ter.
“Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá tornar-se conhecido e claramente manifesto”. (Lc 8,17) Aos olhos de Deus, nada ficará escondido. A luz da verdade triunfará! A vida nova trazida por Jesus é para todos aqueles que a abraçarem no seguimento d’Ele. A libertação iniciada por Jesus não é para ser abafada ou ficar escondida, mas para se tornar conhecida e contagiar a todos e todas. Quem acolhe a Boa Notícia, aprende a ver e agir de acordo com a visão e a ação de Jesus. E a compreensão vai aumentando à medida que se age. Quem não age, se perde na escuridão de sua acomodação e deixa de ser luz a brilhar na vida dos seus. Só sabemos da importância da luz, quando estamos perdidos em meio à escuridão que nos tornamos. “Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra. Inunda meu ser. Permanece em nós!”
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