Segunda feira da 27ª Semana do Tempo Comum. A semana iniciando com o nosso corpo ainda no clima de descontração do final semana. A primavera segue lá fora, enfrentando, como nós, as altas temperaturas. Os dias têm sido absurdamente quentes, aqui pelas bandas do Araguaia. O bom mesmo foi ver a Lua na noite de ontem, banhando de luz as águas do Araguaia. Ela que está em sua fase crescente. Segundo os mais entendidos, neste momento o Sol volta a iluminar parcialmente sua superfície. Isso acontece porque, nesse estágio do ciclo, o satélite já se afastou do alinhamento com o Sol. Assim, ela avança gradualmente em direção à Lua cheia. Primavera de Lua cheia é tudo de bom, com as flores exalando seus perfumes e encantado os nossos olhares.
Deus cuidando de nós, para que também sejamos os cuidadores uns dos outros e da nossa Casa Comum. Adotar o espirito revolucionário da misericórdia, sendo misericordiosos, como Deus é misericórdia. Ter a misericórdia como projeto de vida, deixando que o espirito cuidador de Deus possa habitar em todas as nossas relações. Mesmo diante das tribulações, desafios e inquietações, saímos fortalecidos, pois Deus está conosco sempre, como fica evidente nas palavras do salmista: “Os justos clamam, o Senhor os ouve e os livra de todas as suas tribulações”.(Sl 34,18) Deus não fica indiferente ao nosso clamor. Ele toma o partido dos justos, ouvindo o seu clamor, libertando-os e protegendo-os. De outra forma, Deus também se posiciona contra os injustos, que são destruídos pelo próprio mal que produzem.
Uma segunda feira em que somos desafiados a refletir com o texto de Lucas, em que Jesus apresenta a misericórdia como o ponto central das nossas relações, como seguidores d’Ele que queremos ser. E o relato de Lucas de hoje começa com a atitude maldosa de um mestre da Lei, desejoso de dificultar a vida de Jesus, fazendo-lhe uma pergunta, no mínimo maliciosa: “Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?” (Lc 10, 25) A resposta de Jesus o coloca diante da Lei que aquela liderança religiosa tanto dominava. Lembrando que no tempo de Jesus, os mestres da Lei, eram chamados também de doutores da Lei ou escribas. Eram judeus teólogos, versados e especialistas nas leis de Israel, responsáveis por interpretá-la e ensinar o povo sobre a mesma.
O contexto do escrito de Lucas hoje está na caminhada que Jesus e seus discípulos estão fazendo para Jerusalém. Uma caminhada histórica-geográfica, mas, sobretudo, uma caminhada teológica, já que ali vai acontecer o desfecho final do ministério de Jesus, com a sua Paixão, Morte e Ressurreição. A jornada de Jesus para Jerusalém foi um período final também de ensinamentos, profecias e de realização de eventos significativos como a cura dos dez leprosos e a unção de Maria. “Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então Ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém”. (Lc 9, 51) Nesta sua viagem, Ele mostra aos discípulos a sua pedagogia, indicando para eles o caminho para aqueles que quiserem unir-se a Ele.
A pedagogia do caminho de Jesus vai provocar sérios conflitos com aqueles que não querem mudar o rumo da história, como fica evidente na atitude de um mestre da Lei, que está interessado em colocar Jesus em dificuldade, querendo que este indicasse para ele, quem era o seu próximo. Fazendo uso da pedagogia das parábolas, Jesus obriga aquele homem a elaborar a sua própria conclusão, diante das atitudes tomadas pelos três personagens: um sacerdote, um levita e um samaritano. O mais desprezado de todos eles, o samaritano, foi quem agiu de forma mais correta, diante do infortúnio daquele homem que caiu nas mãos de assaltantes. Este deixou sair de dentro de si o espirito de misericórdia e agiu.
Historicamente os samaritanos eram constituídos por um grupo étnico-religioso que habitava a região da Samaria. Eram considerados descendentes dos israelitas, mas foram rejeitados pelos judeus como heréticos. A fé, dos samaritanos, se fundamentava nos ensinamentos do Pentateuco, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, os cinco primeiros livros da Bíblia, que equivale à Torá judaica, ou “os cinco quintos da Lei”. Lembrando que estes livros narram a criação do mundo e a história do povo de Israel, estabelecendo as leis e os fundamentos para a vida religiosa e social desse povo, sendo considerados essenciais para o judaísmo e também para o cristianismo.
O rejeitado samaritano deu uma aula de misericórdia, diante do sacerdote e do levita: aproximou, cuidou, socorreu e tomou conta daquele que estava caído. Na sua “Suma Teológica, Santo Tomás de Aquino dizia: “Ser misericordioso é próprio de Deus e é pela misericórdia que Ele principalmente manifesta sua onipotência”. Misericórdia é o sentimento que brota do coração humanizado. Mover-se pelo sentimento de misericórdia é ter o coração sentindo a causa do empobrecido, já que a palavra em si já diz isto: “misere+cordis”. O samaritano demonstrou todo o seu sentimento, pois se fez atento à infelicidade, à dor, o mal que o homem caído padecia. Misericordioso é alguém que tem um coração machucado pela miséria alheia. O samaritano amou concretamente, Quem ama não leva em conta barreiras de raça, religião, nação ou classe social. Para Jesus, o próximo é aquele que eu encontro no meu caminho. Como diria a espanhola Santa Teresa d’Ávila (1515-1582): “O essencial não é pensar muito, é amar muito”. Amor de misericórdia.
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