Sexta feira da 33ª Semana do Tempo Comum. Neste dia 21 de novembro, a Igreja Católica, celebra a Memória da Apresentação de Maria no Tempo. Esta celebração litúrgica aparece no Missal Romano, estabelecida pelo Papa Gregório XI, em 1505, apenas para a corte papal. Entretanto, coube ao Papa Sisto V, em 1595, ordenar que fosse celebrada em toda a Igreja.
A Apresentação de Maria no Templo, trata-se de uma cerimônia religiosa, que relembra o dia em que os pais de Maria, Joaquim e Ana, a levaram ao Templo de Jerusalém, para consagrá-la a Deus. Este evento não aparece nos Evangelhos, sendo mencionado apenas nos escritos apócrifos, simbolizando assim a entrega total de Maria a Deus e sua preparação para se tornar a Mãe de Jesus.
Segundo a tradição apócrifa, sobretudo no Proto-Evangelho de Tiago, que teria sido escrito provavelmente por volta do ano 150 d.C., Maria foi levada ao Templo, com cerca de três anos de idade, para cumprir uma promessa de seus pais, por terem tido uma filha após grande sofrimento.
Lembrando que os Evangelhos Apócrifos são textos do início do cristianismo, que não foram incluídos na Bíblia canônica, sendo chamados de “apócrifos” por terem sido considerados “escondidos” ou “não autênticos” pela igreja, após o Concílio de Niceia, em 325 d.C. Estes textos preenchem lacunas históricas e narrativas, especialmente sobre a vida de Jesus, Maria e dos apóstolos, e são importantes para entendermos a diversidade do cristianismo primitivo. Embora não sejam considerados canônicos ou inspirados, alguns deles têm grande valor literário e histórico.
Maria é a Mãe de Jesus, Mãe de Deus e nossa. Uma mulher simples e pobre, da periferia de Nazaré, escolhida por Deus para fazer parte, de forma significativa, do projeto libertador de Deus para a humanidade. Com um Sim decisivo e corajoso, ela subverte as estruturas da sociedade de sua época, já que, naquele contexto, as mulheres eram inferiorizadas e viviam completamente à margem. Aceitando a proposta de Deus, Ela entra como protagonista da encarnação do Filho de Deus na história humana.
Por ser uma narrativa que não está contida nos Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) e nem no Evangelho de João, o texto escolhido pela liturgia de hoje é o de Mateus 12,46-50. Este texto também aparece paralelamente em Marcos 3,31-35, em que ambos, relatam a definição de quem faz parte da família de Jesus, desmistificando o possível entendimento daqueles e daquelas que fazem parte da relação de proximidade familiar com Jesus de Nazaré.
Mateus salienta que, enquanto Jesus está falando às multidões, sua Mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, tentando com Ele falar: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. (MT 12,47) Este recado, dado a Jesus, desencadeia todo o processo de reflexão para chegarmos a compreensão de quem, de fato, é a parte integrante da família de Jesus.
“Todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (MT 12,50) Esta é a família de Jesus que se compõe de todos aqueles e aquelas que, estando com Ele, e caminham na mesma estrada d’Ele, fazem a vontade do Pai. Mas, qual é afinal, a vontade do Pai? Para sabermos qual é esta vontade, precisamos fazer o discernimento. Fazer a vontade de Deus é dar continuidade a missão de Jesus. Seguindo os passos d’Ele, vamos aprendendo os seus ensinamentos, para levá-los aos outros. Engana-se quem pensa que a família de Jesus é constituída apenas por aqueles que estão entre as quatro paredes do Templo, cumprindo preceitos e normas devocionais.
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