Quarta feira da 28ª Semana do Tempo Comum. Um dia de festa para a Igreja Católica. É que neste dia, se celebra a Memória de Santa Teresa de Jesus. Também conhecida como Teresa dʼÁvila, porque nasceu em Ávila, Espanha, no ano de 1515. Foi uma freira carmelita, mística do século XVI, importante por suas obras sobre a vida contemplativa e espiritual e por sua atuação durante a Contrarreforma. Sua entrada para o Carmelo da Encarnação aconteceu em 1535, com uma intensa vida mística em contato com Jesus, servindo a Igreja do seu tempo, dilacerada pela Reforma protestante. Em 1562, fundou o Carmelo de S. José, em Ávila, onde deu início à reforma da Ordem. Seguiram-se diversas fundações de conventos reformados em Castela e na Andaluzia. Faleceu em 04 de Outubro de 1582. Foi canonizada por Gregório XV, em 1623, e declarada Doutora da Igreja por Paulo VI, em 1970.
“Quem ama, faz sempre comunidade; não fica nunca sozinho”, afirmava Teresa. Ser e fazer comunidade são os principais desafios da fé cristã. Nenhum de nós vive a sua fé para si mesmo, ou apenas numa relação pessoal e individualizada com Deus. Nascemos e fomos criados para as relações de irmandade e fraternidade, que devemos manter, no intuito de fazer uma caminhada conjunta de comunidade com aqueles e aquelas, que vamos na mesma direção. Que Teresa nos ajude a encontrar o caminho que ela percorreu, em sintonia com o projeto de Deus, e que as palavras do salmista nos façam convictos desta missão: “Em ti confiam os que conhecem o teu nome, pois não abandonas os que te procuram, Senhor”. (Sl 9,11)
15 de outubro é também uma data especial para a educação: o Dia do Professor. No dia do nascimento de um dos grandes filósofos da história da humanidade, Friedrich Nietzsche (1844-1900), é comemorado o nosso dia. O Dia do professor foi estabelecido em 1963, durante o governo de João Goulart. É uma data que homenageia a importância do professor e é comemorada em dias diferentes em outros países. Esta data não foi escolhida por acaso: o 15 de outubro é, tradicionalmente, consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila, importante por suas obras educacionais para a humanidade como um todo. Como professor que fui me tornando, aprendi que o maior legado de um professor é deixar nos seus alunos o desejo de continuar aprendendo sempre. Como diria Cora Coralina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Viva nós! Viva a arte de ensinar/aprender! O que seria da sociedade sem o trabalho de seus/as professores/as?
“Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância”. Era assim que o filosofo Sócrates encarava o campo do saber. Desenvolvendo o método dialético, a maiêutica (“dar à luz”), ele buscava a verdade por meio do diálogo e do questionamento constante, resumido pela famosa frase “Conhece-te a ti mesmo”. Como grego que foi, ele reflete a crença de que o conhecimento é a única fonte do bem, pois leva à virtude e à felicidade, enquanto a ignorância é a causa do mal, já que impede o indivíduo de tomar decisões corretas e éticas por si mesmo. Sabedoria filosófica do Período Socrático, que Jesus também desenvolveu na sua prática pedagógica, ensinando os seus discípulos e combatendo a ignorância dos fariseus e mestres da Lei, como podemos perceber no texto do Evangelho de Lucas desta quarta feira.
Jesus ainda está num jantar na casa de um fariseu, que o havia convidado para estar ali com ele. Mesmo estando num ambiente adverso e hostil, Jesus não deixa de dar o seu recado para aqueles que se achavam os maiores de todos os seguidores da Lei (Torá). É sabido pelos relatos bíblicos que os fariseus acreditavam em uma adesão estrita tanto à Lei escrita (a Torá) quanto à tradição oral, o que os levavam a buscar o cumprimento rigoroso dos preceitos religiosos. Entretanto, apesar da aparente devoção, tais atitudes deles, foram radicalmente criticadas por Jesus, com palavras duras, por serem marcadas pela falsidade e hipocrisia deles: “Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo”. (Lc 11,46) Autoridades envaidecidas que oprimem o povo.
Sobra hipocrisia e falta humilde e doação pelas causas do Reino. A hipocrisia e o farisaísmo estão presentes nas relações de fé ainda hoje no meio de nós. Não faltam lideranças religiosas que, ainda hoje, possuem atitudes de fazer inveja aos fariseus e mestres da Lei do tempo de Jesus. Pregam palavras bonitas, dos púlpitos das igrejas, mas a sua vida no dia a dia não diz aquilo que são entre as quatro paredes dos templos. Vivem uma fé de aparência e desconexa da realidade sofrida dos pobres e marginalizados, que estão caídos à beira do caminho. A crítica de Jesus se baseia num comportamento de hipocrisia e orgulho dos fariseus, por priorizarem rituais externos em detrimento da verdadeira justiça, misericórdia e fidelidade às coisas de Deus. Jesus vai direto a raiz do problema, mostrando que hipocrisia dos fariseus e escribas, com relação à religiosidade, era algo que eles não conseguiam disfarçar. Eles se fecham para não perder prestígio e poder, julgando-se justos e perfeitos desprezavam o povo humilde e excluído da sociedade. No seu estilo profético pedagógico, Jesus mostra a Lei que oprime e humilha o povo com suas inumeráveis observâncias, favorecendo aqueles que subjugavam o povo em nome de Deus.
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