Quinta feira da Décima Quinta Semana do Tempo Comum. Outras duas semanais a mais e o mês do “descanso”, se despede de nós. Enquanto isso, vamos vivendo o nosso dia a dia, com os desafios que se apresentam no horizonte das nossas perspectivas. Cada um fazendo a sua parte, com responsabilidade, e a vida se torna melhor para todos. Falta muito ainda para chegarmos nesta consciência coletiva do cuidado que devemos ter uns para com os outros. Infelizmente, numa realidade, em que o pensar somente em si mesmo e nos seus, fere frontalmente esta vivência mais fraterna de um mundo mais justo e igual para todos. “Um outro mundo possível”, esta é a palavra de ordem que precisamos colocar à frente do nosso pensar e agir.
Dia de Proteção às Florestas. Esta é a celebração deste dia 17 de julho. Celebrar este dia tem a importância da preservação das matas brasileiras, que abriga pelo menos 20% de todas as espécies do planeta, sobretudo aqui na nossa Amazônia. Pensar este dia como uma ameaça aos ecossistemas essenciais ao equilíbrio do planeta. A data chama atenção para os riscos que ameaçam ecossistemas essenciais ao equilíbrio do planeta. Lembrando que todos os anos, os incêndios florestais estão destruindo as nossas florestas, num esquema criminoso de destruição ambiental, com o objetivo de ocupar terras públicas. E, para piorar esta situação, a Câmara Federal, que trabalha de costas para os interesses do povo, pressionada pela bancada ruralista, tratou de aprovar dia desses, o projeto que cria novas regras para o licenciamento ambiental. Os nossos indígenas daqui estão muito preocupados com o que pode acontecer aqui na ponta, se este projeto for levado adiante.
Pensando as nossas ações afirmativas, no que diz respeito a proteção das nossas florestas e aquilo que podemos fazer, nos posicionando a favor da vida para todos, seguimos refletindo, tendo a Palavra de Deus como norte para nosso pensar e agir. O texto proposto pela liturgia para o dia de hoje, é imediatamente após a uma das falas mais significativas de Jesus: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos”. (Mt 11,25) Ou seja, os sábios e inteligentes não são capazes de perceber a presença do Reino e sua justiça através da ação de Jesus. Ao contrário, os desfavorecidos, os pobres e rejeitados, é que conseguem penetrar o sentido dessa atividade de Jesus e continuá-la, sendo eles que partirão para evangelizar.
“Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso”. (Mt 11,28) Jesus dirige um convite-chamamento a todos “cansados e oprimidos”. Estes são os destinatários primeiros do Reino. Esta fala de Jesus mostra que Deus tem carinho e compaixão de predileção pelos mais pobres e abandonados. Desta forma, os discípulos e também nós, somos convidados a pôr-nos ao lado d´Ele, para carregar o mesmo jugo, a levar o mesmo estilo de vida: o dos mansos e humildes, dos pobres e pequenos, que compreenderam o mandamento novo da obediência a Deus e do serviço aos irmãos. Tarefa nada fácil, sobretudo porque, muitos de nós, ainda se relacionam com um Jesus passivo, acomodado, tendo uma compreensão equivocada acerca das palavras “manso e humilde de coração”
“Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mt 11,30) Jesus veio tirar a carga pesada que os sábios e inteligentes haviam criado para o povo. Em troca, ele traz um novo modo de viver na justiça e na misericórdia: doravante, os pobres serão evangelizados e partirão para evangelizar. Esta foi a resistência maior que Jesus enfrentou, nos embates com as lideranças religiosas de seu tempo. Vendo aquela realidade de opressão e marginalização, em que os religiosos, aliados ao poderio do Império Romano massacrava o povo, Jesus se opõe a esta realidade, mostrando que ela não estava de acordo com o plano de Deus, para o seu povo. Jesus se colocando ao lado dos pobres (cansados e oprimidos). Esta foi uma das razões que o levou ao tribunal e ali foi torturado e morto, com a convivência dos religiosos.
“Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso”. (Mt 11,28) Este é o convite feito por Jesus a todos os que se sentem cansados, abatidos, desanimados, entristecidos e sem esperança. Um alento para os que acham que tudo está perdido e que não vale mais a pena lutar por dias melhores, e por uma vida melhor. Ele, mais do que ninguém sabe do que está falando, até porque, passou pelos momentos mais difíceis que um ser humano já passou: “foi preso, torturado, julgado por dois poderes políticos e condenado a ser assassinado na cruz”. (Frei Betto) O amor incondicional e gratuito de Deus não nos deixa perdidos, abandonados, em nossa desesperança. Por mais que as nossas cruzes sejam pesadas, Ele está conosco, dando-nos força e coragem para continuar a nossa jornada. Carregar as nossas cruzes com Jesus, faz a esperança renascer. Abraçar a cruz com Jesus exige renúncias aos nossos instintos egoístas, mas nos abrem horizontes em direção à verdadeira vida.
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