Nunca Me Dei Bem Com Despedidas
Por Pedro Avellar
Sim, nunca me dei bem com despedidas. Desde a do meu pai, da mãe, irmão, familiares…
E de crianças que entraram em minha vida, por dádiva divina, como a Daniela e a Brenda, que, criança a primeira e já adolescente a segunda, rumaram à eternidade.
Será que também a tristeza passa por processo de cicatrização? Não sei. Vendo agora diante de mim a foto da Brenda, assusto-me, que já estou na dúvida se ela partiu há dois ou três anos. Seriam quatro? E já tenho que pensar um pouco para não me equivocar quanto à data de sua ida ao infinito. Foi em junho, seguramente. Dia 26… ou 27? Ah, Brendinha – perdoa-me.
Brendinha, temo em breve fugir-me da memória aquele dia chuvoso em que te conheci. Pior ainda: aquele sorriso cativante com que você me contemplava quando eu te embalava, a cantar desafinadas canções infantis, como essa:
“Se essa rua, se essa rua fosse minha, Eu mandava, eu mandava ladrilhar, Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante, Para a Brenda, para a Brenda desfilar!”
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