Sábado da 3ª Semana do Tempo Comum. Solenidade de Todos os Santos. A cor litúrgica desta solenidade é branca. A Solenidade de hoje se faz de forma conjunta com a do dia de amanhã. Se hoje celebramos os santos e santas da história da Igreja, amanha é a vez de rezarmos pelos falecidos, pedindo a Deus que acolha com misericórdia, aqueles e aquelas que já partiram desta vida. É um gesto de amor e fé na ressurreição. Se acreditamos que ele ressuscitou, haveremos todos de também com Ele ressuscitarmos: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e acredita em mim, não morrerá jamais”. (Jo 11,25-26) Para a fé cristã a vida não é interrompida com a morte, mas caminha para a sua plenitude. A vida plena da ressurreição já está presente naqueles e naquelas que pertencem à comunidade de Jesus.
Solenidade de todos os santos e santas! Neste dia, a liturgia da Igreja celebra a alegria do Céu, lembrando todos os homens e mulheres que viveram e vivem a santidade no cotidiano e agora participam da glória de Deus. É uma festa da esperança cristã e do chamado universal à santidade feito a todos os que aderem ao chamado de Jesus: “Sedes santos, como vosso Pai é Santo!” (Mt 5,48) Ser santo é buscar uma intimidade de cumplicidade tal com Deus, que nos leve a revelá-lo com nossa vida, com nossas ações e palavras. Somos assim convidados a um comportamento que nos tornem filhos e filhas, testemunhando a justiça do Pai. Ser santo é viver na esperança de Deus. Esperança que o nosso grande poeta pré-modernista paraibano Augusto dos Anjos (1884-1914), assim a definiu: “A Esperança não murcha, ela não cansa, Também como ela não sucumbe a Crença, Vão-se sonhos nas asas da Descrença, Voltam sonhos nas asas da Esperança”.
A Santidade é um caminho para todos e todas trilharmos. Santos e santas são aqueles e aquelas que fizeram a opção pelo seguimento de Jesus e se tornaram testemunhas fieis com Ele. Há muitos outros santos e santas no cotidiano, que caminham conosco na nossa história de vida, e não somente aqueles e aquelas que receberam o selo do vaticano, o “diploma canônico” da Igreja. É por este motivo que a solenidade de hoje é uma festa de esperança de homens e mulheres que vivem e testemunham o chamado universal à santidade. Como dizia o Papa Francisco: “Os Santos não são super-homens e nem nasceram perfeitos. São pessoas que, antes de chegar à glória do céu, viveram uma vida normal, com alegrias e tristezas, fatigas e esperanças, mas, quando conheceram o amor de Deus, o seguiram de coração, sem nenhuma condição ou hipocrisia”.
Novembro chegou inaugurando o 305º dia do ano, significando que apenas outros 60 dias nos separam do novo ano. Para a sociedade civil, este é o mês das duas cores: azul e roxa. Azul porque foca na saúde dos homens, sensibilizando para que estejam atentos ao câncer de próstata, dentre outras doenças tipicamente masculinas; enquanto a cor roxa trata-se da importância da sensibilização sobre o nascimento prematuro, já que no dia 17 de novembro é celebrado o Dia Mundial da Prematuridade. O tema deste Novembro Roxo é “Garanta aos prematuros começos saudáveis para futuros brilhantes”, focando na importância de oferecer um cuidado especializado, humanizado e contínuo aos bebês prematuros, desde o nascimento até os primeiros anos de vida.
Para esta solenidade de hoje a liturgia nos traz um dos textos mais conhecidos do Novo Testamento: “As Bem-Aventuranças”, narradas pelo evangelista Mateus. Lucas também faz o registro das “Bem-Aventuranças”, mas de forma diferente de Mateus. No Evangelho de Mateus elas são a introdução do Sermão da Montanha, um conjunto de ensinamentos de Jesus sobre os valores do Reino de Deus. Já no Evangelho de Lucas (Lc 6,20-26), há o registro do discurso de Jesus, onde ele traz as Bem-Aventuranças, mas a lista é diferente, mais curta e focada em quem está sofrendo e se arrependendo. A diferença entre os dois relatos é que Mateus foca nos ensinamentos de Jesus, mostrando como viver de forma verdadeira, alinhada com os valores de Deus, buscando justiça, amor e humildade em todas as situações da vida, enquanto Lucas foca mais na compaixão e na importância da justiça social
As bem-aventuranças são o anúncio da felicidade, porque proclamam a libertação, e não o conformismo ou a alienação: “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus”. (Mt 5, 3) Os que buscam a justiça do Reino são os “pobres em espírito”. Sufocados no seu anseio constante pelos valores que a sociedade injusta rejeita. Esses pobres estão profundamente convictos de que eles têm necessidade de Deus, pois só com Ele esses valores podem vigorar, surgindo assim uma nova sociedade. É pelos pobres e com os pobres que o Reino de Deus triunfará na história humana, pois os ricos e poderosos, estão mais preocupados com a sua forma de poder e riqueza, explorando os pobres. Como já dizia o nosso bispo Pedro: “A salvação vem pelos pobres”. Ou seja, a experiência profunda com Deus é o caminho para a verdadeira libertação, que estão intrinsecamente ligados à vida e às lutas dos oprimidos e marginalizados dentro da sociedade da desigualdade. As “Bem-Aventuranças” nos fortalecem na luta contra a desigualdade em nossa sociedade, quando definimos o nosso viver pelo coração que é a sede das opções verdadeiras.
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