Segunda feira da Sexta Semana da Páscoa. Mais uma semana que temos pela frente, para ir dando vida aos nossos anseios, rumo às nossas realizações. Iniciando a semana agradecendo ao Criador por estarmos vivos e com todas as possibilidades de fazer acontecer o sonho de Deus em nós. A cada manhã que os nossos olhos presenciam, é sinal de que Deus acredita em nós e conta conosco para que o seu projeto tenha vida em nossas vidas. Nesta mesma perspectiva, devemos olhar para frente de cabeça erguida, acreditando sempre naquilo que disse o profeta Jeremias: “Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro feliz”. (Jr 29,11)
Neste dia 26 de maio, a Igreja celebra a memória de São Filipe Néri (1515-1595). O “Santo da Alegria”, como ficou conhecido este italiano de Florença. Fez os seus estudos de filosofia e teologia com os Agostinianos, ordenando-se presbítero aos 36 anos de idade, fundando posteriormente a Confraternidade da Santíssima Trindade, para atender aos pobres e peregrinos doentes. Faleceu no dia 26 de maio de 1595, aos 80 anos de idade. Foi canonizado em 1622, pelo papa Gregório XV. São Filipe Néri é conhecido, até hoje, de “o santo da alegria e da caridade”, por causa da sua dedicação aos mais pobres, cumprindo fielmente a proposta do Evangelho.
Por falar dos mais pobres, no dia de hoje relembramos o nascimento de outra pessoa que marcou a história da Igreja, por causa de seu trabalho junto aos empobrecidos. No dia 26 de maio de 1914, nascia em Salvador, Bahia, Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce ou Santa Dulce dos Pobres. Religiosa pertencente à Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Lembrando que ela escolheu o nome de Dulce para homenagear a sua mãe. Faleceu em 1992, aos 78 anos. Uma de suas frases chama a nossa atenção quando ela diz: “Sempre que puder, fale de amor e com amor para alguém. Faz bem aos ouvidos de quem ouve e à alma de quem fala”. Ambos estes dois santos, souberam viver e entenderam muito bem a proposta de Jesus, de estar ao lado dos pobres, doentes, excluídos e marginalizados.
Vida que renasce na/da esperança. O Espírito da Verdade gerando vida em clima de esperançamento. É desta forma que a liturgia católica nos faz pensar, através do texto do Evangelho escolhido para esta segunda feira. Ao mesmo tempo em que Jesus segue em despedida dos seus discípulos, apontando o horizonte próximo da cruz em sua vida, Ele se encarrega de devolver a esperança para eles: “Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada”. (Jo 16,1) Nada pode tirar o foco da missão que eles terão pela frente, agora sem a presença física de seu Mestre, que parte para junto do Pai, mas mantém a sua presença viva como Ressuscitado e a força do Espírito Santo no meio deles, para que assim a missão possa ser realizada com êxito.
Evidente que o clima de perseguição continuará presente, pois assim como perseguiram o Mestre, os discípulos precisam estar cientes de que também serão perseguidos por causa da opção deles de seguir os passos do Nazareno: “Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus”. (Jo 16,2) Foi assim com Jesus e será assim também com todos aqueles e aquelas que fizerem a sua adesão ao projeto do Reino, trazido pelo Filho de Deus. Através desta fala de Jesus, os discípulos ficam sabendo que não terão vida fácil, já que as forças da morte estarão sempre na espreita.
A fé exige um compromisso fiel e honesto nosso com o projeto de libertação trazido por Jesus. Não é possível conciliar a fé com as estruturas de morte, presentes em nossa sociedade. Chega ser assustador como algumas pessoas acreditam que com a sua fé, estão realizando a vontade de Deus. É o caso, por exemplo, do genocídio covarde e desumano, promovido pelo governo de Israel, ceifando vidas de mulheres e crianças na Faixa de Gaza. Movidas pela “fé”, tais pessoas enaltecem a figura dantesca de um presidente que, em nome do Estado de Israel, está cometendo crimes contra toda a humanidade. É de cortar o coração, ao saber que um casal de médicos, perdeu nesta semana, nove de seus filhos, enquanto trabalhavam no hospital salvando vidas.
“vocês serão presos e perseguidos; entregarão vocês às sinagogas, e serão lançados na prisão; serão levados diante de reis e governadores, por causa do meu nome”. (Lc 21,12) Este é o cartão de visita que os seguidores e seguidoras de Jesus terão pela frente, se acolherem os ensinamentos d’Ele, como testemunhas fieis do Ressuscitado. A mesma perseguição e marginalização que eles agora sofrem se repetirá mais tarde em relação a qualquer sociedade e sistema religioso que acoberta a injustiça, porque o cristianismo é radicalmente diferente e contrário a uma sociedade que se organiza fundamentada na injustiça, no poder e na ganância de alguns que se beneficiam, mantendo os seus privilégios de opressores dos pobres e marginalizados. Como bem disse Santo Óscar Romero de América: “Em um país de injustiças, se a Igreja não é perseguida, é porque é conivente com a injustiça”. A relação entre Deus e as pessoas (humanidade) continua através dos discípulos, que devem prosseguir a missão de Jesus pelo testemunho.
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