Segunda feira da 26ª Semana do Tempo Comum. O mês de setembro vai dando o seu adeus. Uma segunda feira de festa para a Igreja Católica, que celebra neste dia os Santos Miguel, Gabriel e Rafael, Arcanjos. Biblicamente, ficou consolidado que Miguel seria o “guardião do povo de Deus e guerreiro contra o mal”. Gabriel, o “mensageiro da força de Deus, aquele que anuncia os mistérios da encarnação”. E Rafael, o “médico e consolador, expressão da misericórdia divina”. Segundo a tradição bíblica, os anjos são seres espirituais que estão a serviço de Deus e da salvação da humanidade. Assim, os anjos participaram da vida de Jesus, desde o anúncio de sua concepção até a sua ascensão ao Céu. Miguel venceu o demônio, Gabriel anunciou a encarnação e Rafael é quem traz a cura.
Iniciar a semana é sempre um desafio, pois nos coloca diante de um recomeçar. Encher o coração de esperança e partir para a luta. Cada dia é especial, único, em que temos a chance de fazer o diferente acontecer, por mais que o horizonte nos mostre a mesma rotina de sempre. A cada dia, Deus nos dá a chance de fazer o melhor que podemos, acreditando sempre nas nossas possibilidades, já que fomos criados para a busca permanente das nossas realizações. Movidos pelo esperançar das nossas ações, revestimos com a força da fé, pois ela nos coloca em sintonia com os nossos sonhos, como está descrito na Carta aos Hebreus: “A fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. Pois foi por meio dela que os antigos receberam bom testemunho. Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que aquilo que se vê não foi feito do que é visível”. (Hb 11,1-3)
Texto profundamente teológico, diferente dos escritores que celebramos também no dia de hoje. O primeiro deles é Miguel de Cervantes, escritor espanhol (1547-1616). Romancista, dramaturgo e poeta castelhano, que nasceu no dia 29 de setembro. Sua obra-prima, “Dom Quixote”, nos encantou, por ser um clássico da literatura ocidental, considerada um dos melhores romances já escritos. O segundo é o nosso Machado de Assis (1839-1908). Este carioca, maior expoente da literatura brasileira, faleceu no dia 29 de setembro. Quem não conhece “Dom Casmurro”, romance escrito por Machado de Assis, livro publicado em 1900, considerado pela crítica o terceiro romance da “Trilogia Realista” de Machado de Assis, ao lado desses outros dois, “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881) e “Quincas Borba” (1891), embora o próprio autor não tenha formulado esta categoria. Fui iniciado na literatura pelas mãos de Machado de Assis.
Retomando o caminho da reflexão bíblica do dia, estamos hoje, excepcionalmente, diante de um texto do evangelista São João. O texto em questão relata um diálogo de Jesus com Natanael, em que o Mestre o elogia: “Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. (Jo 1,47) Para surpresa de Natanael, que achava que Jesus não o conhecia: “De onde me conheces?” (Jo 1,48) Numa demonstração clara de que Jesus conhece os que chamam, e os chamam pelo nome. Formando o seu grupo, com pessoas escolhidas e chamadas por Ele para fazerem parte do discipulado. É sempre uma testemunha que aponta Jesus para outra. Uma das características do Evangelho de João está nas reações que as pessoas têm diante de Jesus. Reações de aceitação, que levam à vida, e de recusa, que levam à morte. Recusa e hostilidade que levam Jesus à morte; aceitação que produz a primeira comunidade reunida em nome de Jesus. Doravante, caberá a essa comunidade continuar a missão d’Ele.
A sintonia de Jesus com o caminhar da humanidade mostra a presença viva de Deus na vida do povo. Jesus sempre reconhece aqueles que o Pai coloca em seu caminho. Ele reconhece Natanael debaixo da figueira e também Simão, escolhido para ser a primeira Pedra do caminhar da comunidade primitiva. O texto de hoje termina com João descrevendo Jesus fazendo uso de uma linguagem apocalíptica: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”. (Jo 1,51) Evidente que Jesus não está querendo tocar o terror nos seus ouvintes, numa atitude de amedrontamento, mas para demonstrar que Deus é o Senhor da História e doravante é Jesus, o Filho do Homem, a nova ligação entre Deus e a humanidade.
A fé nos faz portadores de uma relação misteriosa entre Deus e nós. Embora transcendente e divinamente imanente, Deus está sempre em relação viva com as suas criaturas. Nessa relação, somos incapaz de tomar a iniciativa, já que esta, parte de Deus. O máximo que podemos fazer, como Natanael, é entregar-nos para que Deus se manifeste gratuitamente e revele o projeto que Ele vai realizar na nossa vida. Desta forma, toda e qualquer vida humana que esteja aberta e disponível, torna-se um santuário vivo da presença de Deus, onde Ele se manifesta, criando vida e uma nova história. Como Pai amoroso que é, Deus está presente na família humana e não quer que separemos a fé da vida cotidiana. “Fé na vida, fé ‘na gente’, fé no que virá! Nós podemos tudo, nós podemos mais! Vamos lá fazer o que será!” Sejamos, portanto, anjos e “anjas” na vida dos nossos, pessoas sem falsidade!
Hoje foi dia de festa e encontro no shopping Penha. Costumo ir lá às quintas.…
Hoje me vi amigo,padre,psicólogo um pouco de cada coisa! Mas apenas ouvi... Encontrei um amigo,mil…
Quando abro o Facebook ele me avisa: fulano ou ciclano está aniversariando hoje! Vou lá…
Desculpem o horário! Não costumo escrever nesse horário: mas hoje é dia de São Francisco!…
O jornal eletrônico, Diário da Penha, lançou uma pesquisa: Qual rua da Penha traz recordações?…
Calorão... Não reclamem,ontem você reclamava do frio! Hoje fui ali no CDB fazer uma tomografia.…