Sábado da Quarta Semana da Páscoa. Mais um final de semana neste clima pascal, em que nos encaminhamos rumo à Festa de Pentecostes. Dentro de três semanas chegaremos lá, já que neste ano, esta festa será celebrada no dia 8 de junho. Como a vivência da fé se dá dentro de um processo contínuo de conversão, somos desafiados a buscar cada dia, esta sintonia com o projeto do Pai, revelado pelo Filho. Seguir os passos de Jesus, exige esta conversão permanente, com uma resposta nossa dada a cada dia.
O dia de hoje é extremamente significativo para a espiritualidade cristã. No dia 17 de maio de 1925, o Papa Pio XI, canonizava, Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897). Nascida Teresa de Lisieux, O.C.D., foi uma freira francesa, pertencente à Congregação das Carmelitas Descalças, cuja espiritualidade ajudou a muitos encontrarem o caminho mais curto para a vivência da fé, encarnada na realidade dos desafios de um mundo em construção. Foi declarada “Patrona Universal das Missões Católicas”, em 1927, pelo mesmo Papa Pio XI. Para quem não a conhece, sugiro a leitura de seu livro “História de uma Alma”, uma de suas obras.
Como a liturgia precisa ser vivida numa perspectiva encarnada nos desafios da realidade contemporânea, no dia de hoje relembramos uma data importante que nos desafia: “Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia”. Esta data surge com o objetivo de nos sensibilizarmos quanto à luta contra a discriminação dos homossexuais, transexuais e transgêneros. Lembrando que a homofobia consiste no ódio e repulsa intransigente aos homossexuais. Tal atitude deve ser combatida para que possamos construir uma sociedade que esteja baseada na tolerância e no respeito ao outro, e sem preconceito, independente da sua orientação sexual. Vivemos numa sociedade onde ainda predomina vários tipos de preconceitos.
A proposta litúrgica para este sábado, segue nos oportunizando conhecer um pouco mais acerca da identidade messiânica de Jesus. O evangelista São João é um especialista nesta arte. Através de uma literatura movida pela sensibilidade, ele nos mostra a relação de amorosidade e unicidade, existente entre Jesus e o Pai. Para João, Jesus é o enviado de Deus; aquele que revela o Pai para nós: “Eu Sou Ele em mim”. Deus nos ama tanto, infinita e incondicionalmente, que nos dá Jesus como presente maior. E, ao dar-se a nós, Jesus revela esse amor e realiza a vontade do Pai, entregando sua vida em favor de todos nós, independente da condição que encaramos este sonho de Deus em nossas vidas.
“O rosto de Deus é misericórdia sempre”, dizia-nos o já saudoso Papa Francisco. O sonho de Deus Pai, testemunhou seu amor, entregando seu Filho único para que todos tenhamos a vida. Assim, somos desafiados a responder a esta atitude de amorosidade plena, respondendo ao amor do Pai quando, do mesmo modo, nos abrimos para o dom do amor, pondo-nos a serviço da vida dos irmãos e irmãs, sobretudo àqueles e àquelas, que mais necessitam de cuidados, esquecidos e jogados à margem da sociedade.
“Quem me viu, viu o Pai”. (Jo 14,9) Ver Jesus é ver a face revelada do Pai em sua vida, já que ambos estão envolvidos numa unicidade simbiótica: mistério teológico da revelação. O divino transcendental de Deus, sendo revelado na realidade humana carnal do Filho: “Eu e o Pai somos um”. (Jo 10,30) Em Jesus, Deus se faz um de nós, Deus conosco, gente como a gente. Por isto que Jesus é o centro da nossa evangelização. Não anunciamos a nós mesmos, nem os nossos projetos pessoais, eivados de vaidade, soberba de egoísmos inflados. Enxergar Jesus é enxergar a nós mesmos, dentro deste processo, em que somos convidados a enxergar no outro, esta mesma presença amorosa de Deus, já que em Mateus Ele nos provoca: “tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos, foi a mim que o fizeram”. (MT, 25,40) Não se trata, portanto, de uma utopia, mas do sonho possível de Deus, presente em Jesus.
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