Sábado de 26ª Semana do Tempo Comum. Um sábado especial, pois neste dia, a Igreja celebra a Memória de um de seus santos mais queridos pela devoção popular: São Francisco de Assis. Ele que nasceu na cidade de Assis, na Úmbria, Itália entre os anos de 1181 e 1182. Filho de uma família muito rica, recebendo da mãe os ensinamentos da fé cristã, já que o pai se preocupava apenas com o seu comércio. Francisco, ao contrário, fez a opção de viver na pobreza, trocando seus ricos trajes com os de um mendigo. Seu pai indignado exigiu que seu filho lhe devolvesse tudo quanto recebera dele, o que Francisco o fez sem mistério, entregando ainda mais a sua vida à vivência do Evangelho, afastando-se de seus amigos e de sua família, entregando-se ao serviço dos leprosos e à reconstrução das capelas da cidade: “Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz”.
No dia 24 de fevereiro de 1208, deu início à fundação da Fraternidade dos Irmãos Menores. No ano seguinte, Francisco e seus companheiros foram até o Papa Inocêncio III para pedir a aprovação de seu carisma. O Papa ficou admirado com o modo de vida daquele grupo e, especialmente, com a figura de Francisco de Assis, a clareza de sua opção e a firmeza que demonstrava, reconhecendo que era o próprio Deus quem inspirava Francisco a viver radicalmente o Evangelho, trazendo vida nova a toda a Igreja, aprovando oficialmente aquela forma de viver o Evangelho, autorizando a Francisco e seus seguidores a pregarem o Evangelho nas igrejas e fora delas. Faleceu no dia 3 de outubro de 1226, aos 45 anos de idade. São Francisco de Assis foi canonizado no ano de 1228, pelo Papa Gregório IX. Tornou-se o padroeiro dos animais, pela sua admiração e relação estreita com a natureza. Também foi elevado a padroeiro principal da Itália, em 1939 por Pio XII.
São Francisco de Assis, um santo que inspira amor à natureza e aos animais de toda espécie. Em homenagem a este santo querido, celebramos também no dia 4 de outubro o Dia da Natureza. Esta data é dedicada à sensibilização da sociedade para refletir sobre métodos sustentáveis de utilizar o meio ambiente, sem danificá-lo. Lembrando que por natureza, devemos entender tudo aquilo que existe no Planeta Terra, e que não é produzido pelo ser humano, como a terra, a água, as árvores, a atmosfera, os animais e tudo o que nos circunda. Sem a natureza, nós não seriamos quem somos, pois, sem ela, nós também não existiríamos, como afirma uma das lideranças indígenas, Ailton Krenak: “A gente só existe porque a Terra deixa a gente viver. Ela dá vida pra gente. Não tem outra coisa que dá vida. É por isso que a gente chama ela de Mãe Terra”.
Natureza que me acolhe a cada manhã, na minha morada bucólica aqui, na beira do Araguaia. Coincidência ou não, nesta manhã, os filhos da terra, daqui do meu quintal, acordaram alegres, salmodiando o dia com os seus cantos diversos. Cada um na sua entonação, formando um coral, apreciado pelos ouvidos mais sensíveis. São Francisco amaria estar ali no meio deles, se bem que o seu espirito, se faz presente em cada um destes arautos da natureza. Rezei contemplando cada momento, do privilegio de estar vivo mais um dia, e estando ali para também salmodiar com estes filhos da terra. Findei o meu momento orante, relembrando uma das frases do Poverrelo de Assis: “Aqueles que se unem a Deus obtêm três grandes privilégios: onipotência sem poder; embriaguez, sem vinho; e vida sem morte”.
“Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado”. (Lc 10,21; Mt 11,25) Os que se acham sábios e inteligentes, não são capazes de perceber a presença do Reino e sua justiça através de Jesus. São exatamente os desqualificados, desfavorecidos e os pobres, que conseguem penetrar o sentido mais profundo dessa atividade de Jesus e continuá-la ao longo da história. Como o texto do Evangelho de Lucas hoje nos permite perceber, os pobres sendo evangelizados e partindo para evangelizar, como os discípulos de Jesus, que voltam e fazem com este, um ligeiro balanço de suas primeiras atividades em meio aos homens. Aquilo que eles realizam, é motivo de alegria. No entanto, Jesus mostra que são apenas sinais de uma libertação muito mais ampla, que ameaça o domínio dos grandes e poderosos daquela sociedade. A verdadeira alegria dos discípulos é saber que a novidade do Reino está surgindo, e que eles estão participando daquele processo como protagonistas da mesma ação de Jesus.
“Não foram vocês que me escolheram, mas fui eu que escolhi vocês. Eu os destinei para ir e dar fruto, e para que o fruto de vocês permaneça”. (Jo 15,16) É desta forma que devemos olhar diante do projeto de Deus. Cada um e cada uma é chamado/a, a fazer parte deste projeto, possibilitando acontecer entre nós, com as nossas ações, o Reino de Deus. O fruto que somos chamados a produzir, é o amor, transformado em gestos concretos. Jesus não quer uma adesão de servos e servas, que obedeçam a um senhor, mas uma adesão livre, de amigos. E a amizade é dom: Jesus é o amigo que dá a vida pelos amigos. A nossa missão não nasce da obediência a uma lei, mas do dom livre que participa com alegria da tarefa comum, que é testemunhar o amor de Deus que quer dar vida e vida em plenitude. E “o amor não é uma emoção finita. Não temos só uma certa quantidade para dar. Nosso coração cria amor à medida que precisamos dele”, afirma o escritor norte-americano Dan Brown. “Onde houver ódio, que eu leve o amor!” (Oração de São Francisco) Viva São Francisco de Assis!
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