Segunda feira da 28ª Semana do Tempo Comum. Depois de um final de semana bastante celebrativo, com a festa da Mãe Aparecida, e também comemorando o Dia das Crianças, seguimos firmes na nossa caminhada de fé, buscando o seguimento fiel de Jesus, para que assim sejamos continuadores de sua proposta, de implantação do Reino de Deus entre nós. Reino que começa aqui, e tem a sua projeção e prolongamento para a realidade futura, daqueles e daquelas que seguem a Jesus. Desta forma, o Reino de Deus implica em viver sob a vontade divina, com justiça, paz e fidelidade aos seus valores, tanto individualmente quanto principalmente em comunidade. Como afirmou o Papa Francisco: “o Reino de Deus é força, mas não segundo os critérios do mundo”.
Com tantas celebrações importantes, deixamos passar despercebida uma data extremamente significativa para a nossa caminhada de Igreja. É que, no dia 11 de outubro de 1962, acontecia na Basílica de São Pedro, em Roma a abertura do Concílio Vaticano II, pelo Papa São João XXIII. O encontro de um marco histórico, que duraria até o ano de 1965, em que houve uma transformação, renovando profundamente a história da Igreja, graças ao empenho deste Papa, que teve um pontificado de apenas 5 anos (1958-1963), inclusive sem poder colher em vida, os resultados do concílio, tais como a atualização da liturgia, permitindo que as missas fossem celebradas em línguas vernáculas (locais) em vez de apenas em latim; novas abordagens da Igreja em relação ao mundo moderno, buscando o diálogo e a adaptação dos ensinamentos da fé à realidade atual. E, no centro destas mudanças, houve também a revalorização da participação dos leigos e leigas e uma releitura dos primeiros tempos da Igreja, com foco em um retorno às fontes cristãs e à Bíblia.
Um dos principais objetivos do concílio foi o propósito de modernizar a Igreja, aproximando-a da realidade do povo, e abrir-se ao mundo moderno, escancarando as janelas da Igreja, permitindo que novos ares pusessem para fora o mofo institucional que tomara conta, sobretudo da hierarquia da Igreja. Novos sinais de libertação, novos rumos para uma Igreja que se perdera em meio às contradições da Idade Média, levando à fogueira pela inquisição, aquelas pessoas que pensavam diferentes ou não da instituição católica. Uma destas pessoas, queimadas na fogueira foi o teólogo e frade dominicano italiano Giordano Bruno (1548-1600), que disse esta bela frase: “Não é fora de nós que devemos procurar a divindade, pois que ela está do nosso lado, ou melhor, em nosso foro interior, mais intimamente em nós do que estamos em nós mesmos”.
Sinal de libertação. Esta é a perspectiva que somos hoje desafiados a refletir com o texto que a liturgia nos reservou para esta segunda feira. Continuamos refletindo o capitulo 11 de Lucas, com Jesus prosseguindo sua viagem rumo à Jerusalém, onde ali Ele vai consumar o seu mistério pascal. E, como sempre, o Mestre fazendo alguns ensinamentos, exortações, respostas e também repreensões. No texto de hoje, Lucas coloca na boca de Jesus uma chamada de atenção àquela multidão, denominando-os de “povo de cabeça dura”: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas”. (Lc 11,29) Lembrando que este sinal ao qual Jesus se refere é uma das profecias sobre Jesus. Da mesma forma que Jonas ficou três dias dentro de um peixe, mas depois saiu, Jesus ficará “morto” três dias, mas depois ressuscitará para a vida plena. Ou seja, este mesmo sinal de Jonas é uma chamada ao arrependimento e a crer que Jesus é o Messias enviado de Deus.
Gente de cabeça dura, esperando que Jesus lhes enviasse um sinal que dissesse que Ele é o Filho de Deus, que veio visitar e estabelecer sua morada definitiva no meio de seu povo. Pessoas que estão convivendo com Jesus, mas não conseguem enxergá-lo como Aquele que veio trazer a libertação para os pequenos, pobres e marginalizados. Querem um sinal, sendo que o sinal maior está vivo n’Ele, Verbo encarnado, fazendo acontecer o Reino através de suas ações libertadoras, transformando a realidade de sofrimento dos marginalizados.
Assim também somos nós, que andamos sempre em busca de coisas extraordinárias e imediatas, e deixamos passar a chance que temos de experimentar Deus nas pequenas coisas da vida que acontecem ao nosso redor. No texto de hoje fica claro que não é um sinal maravilhoso e extraordinário, que nos levarão à conversão, à mudança radical de nossas vidas, mas sim a adesão ao projeto da nova história, manifestado na palavra e nas ações de Jesus. Ainda mais nos tempos de hoje, em que vemos acontecer entre nós, a fé dos espetáculos, adorações, das grandes concentrações de louvores, de pessoas que não conseguem se identificar com a caminhada das comunidades, estabelecendo ali um compromisso com Jesus de transformar a realidade de exploração dos pobres oprimidos. Vivemos hoje a fé dos modismos doentios, das redes digitais, e não uma fé de quem assume com Jesus os sinais de libertação do Reino de Deus. O grande sinal da fé é a cruz! Somente chegaremos à Ressurreição, passando pela cruz do calvário de Jesus, descendo da cruz os crucificados da história.
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