Talvez a faísca que se acendeu em nós possamos dizer que veio da fé.
Para Jesus e para Santo Afonso vem do Amor Primeiro que nos chamou à vida. Extasia, atrai e nos compromete. É a resposta e ponto de partida do sentido da vida.
Antes de dizer “tenho fé”, vamos cultivar o “Eu te amo, meu Jesus”, com o crer (credere ou cor+dare) de dar o coração, sem perguntar pelas razões. Amor gratuito de Deus e o nosso amor, cada vez mais, sem interesse algum, para sermos menos egoístas, tendo como destino nossa salvação. O emprego de “nossa salvação” tem a ver com a humanidade em todos os tempos cronológicos. Na verdade o tempo aqui é o “kairos” do Ressuscitado vencedor do pecado em todas as suas formas.
A verdade é que só a AMOR-CARITAS, que não é o de caridade, toma conta de nossa resposta de vida que o Espírito provoca como Graça atuante.
Estamos no AMOR, como estado de Graça que só com amor se “paga” ou responde.
Assim:
Partilho nessa linha o poema de Drummond.
AS SEM RAZÕES DO AMOR
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou de mais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
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