Conversas Cordiais: entre o Seminar e o Plantar

Pedro Luiz

(Foto: Diego Padgurschi)O Espírito Santo não trabalha com “acasos”.

Eu já me preparava para partir quando chegou o carro do Padre Provincial, trazia consigo dois visitantes.

Eu estava ali por ocasião do velório do nosso Padre Gervásio dos Anjos Fabri, CSsR.

Compareci por razões pessoais e também como representante da Família Leiga Redentorista.

Na saída, aproveitei para cumprimentar o Padre Bigão, que caminhava serenamente pelas alamedas da Comunidade Redentorista Irmão São Bento.

Para quem ainda não teve a oportunidade de visitar: recomendo.

Ali estão valorosos missionários que seguem firmes na vocação da Copiosa Redenção.

Ao me despedir, estendi também o cumprimento ao Padre Marlos Aurélio, Provincial, que, com sua gentileza habitual, me apresentou os dois visitantes. Eram membros do governo da Congregação, vindos diretamente de Roma para uma visita fraternal e regimental.

Entre uma frase e outra, nasceu ali – sob a inspiração do Espírito Santo (eu creio) uma conversa breve, aparentemente protocolar, mas com palavras de significados profundos.

Uma verdadeira reunião da grande Família Redentorista.

E lembre-se: como já mencionei, o Espírito Santo não opera “no por acaso”.

Foi então que, como quem semeia sentido em palavras já conhecidas, ouvi deles uma frase que me acompanha até este momento em que compartilho este fato:

-“O seminário é lugar para seminar vocações. Deixá-las germinar, corrigir os rumos e expandir os horizontes.”

Saí dali com a alma tocada, certo de ter ouvido mais uma mensagem nascida das reflexões da Governadoria:

“O que são esses nossos alunos? Onde devem encontrar espaço nas searas do Senhor?”

A etimologia havia se reconciliado com a espiritualidade.

E o verbo seminar, quase esquecido, floresceu entre nós como revelação.