O Novo Papa, uma “nova Rerum Novarum” (Das Coisas Novas) e o Primitivismo Empresarial no Trato Humano.
Pedro Luiz Dias
(Fotos: Diego Padgurschi)
Desde o fim do século XIX, com a Rerum Novarum (Das Coisas Novas) de Leão XIII, já se denunciava a exploração do trabalhador. Mais de um século depois, ainda testemunhamos, em muitos setores empresariais, práticas que beiram o arcaico: maus-tratos, agressões verbais, empresários e líderes despreparados emocionalmente.
Vivemos uma era rica em discursos sobre gestão humanizada, propósito, ESG, escuta ativa. Mas quando descemos das apresentações (de belos e criativos ppt’s) ao cotidiano real, encontramos ainda muito autoritarismo, amadorismo e desprezo pelas pessoas.
Assim como o Espírito Santo iluminou a escolha do novo Papa (que se inspira em Leão XIII) talvez uma nova e atualizada Encíclica possa aprofundar e influenciar melhores práticas de gestão de pessoas em todas as atividades humanas.
Empresários que não evoluem no trato humano seguem conduzindo ambientes doentes, tóxicos – e adoecem seus profissionais.
Talvez precisemos, mais do que nunca, de uma nova Rerum Novarum (Das Coisas Novas). Não apenas como documento, mas como despertar ético e espiritual.
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