DIABETES MELLITUS

É o aumento do açúcar no sangue (glicemia), sendo uma doença crônica, que não tem cura. Entretanto, o diabetes pode ser controlado e os diabéticos podem levar uma vida normal e de qualidade.
A glicose (açúcar) aumenta no sangue através de duas formas – a ingestão de carboidratos (pães, açúcar comum, bolachas doces ou não, massas, farinha, tapioca entre muitos outros) e pela própria produção de açúcar do nosso fígado.
O açúcar que chega pela alimentação é absorvido no intestino e chega até o sangue, que deve permanecer em taxas normais (Jejum: abaixo de 100mg/dl e após 2h das refeições: em torno de 140mg/dl para adultos) acima desses valores, a pessoa deverá ficar alerta e procurar orientação médica.
Existem dois tipos de diabetes.
A do tipo 1, que acontece mais em crianças e adolescentes (em torno de 10% dos diabéticos) também chamados de insulinodependentes pois não produzem insulina pelo pâncreas e precisam fazer uso da insulina sintética.
A do tipo 2 que acomete pessoas com mais de 40 anos (em torno de 90 a 95% dos diabéticos) é hereditária, com grande influência de outros fatores predisponentes como sobrepeso, estresse pós- ferimentos ou infecções e casos específicos na gravidez. Inicialmente não são dependentes de insulina sintética.
Quem é responsável pelo controle da glicemia (açúcar) no nosso organismo é a insulina (um hormônio) produzida pelo nosso pâncreas, que leva parte do açúcar no sangue para o interior das células, gerando energia para realizar suas funções . Funciona como um sistema chave-fechadura. A chave é a insulina e a fechadura são os receptores nas células.
No diabetes tipo 1 temos a ausência de insulina (chaves) e no tipo 2 podemos ter uma quantidade normal ou até aumentada de insulina (chaves) porém com redução dos receptores nas células (fechaduras)
Os principais sintomas do diabetes são, urina excessiva, sede intensa , fome acentuada, visão turva, cansaço, cicatrização demorada de ferimentos e infecções com mais facilidade e na maioria das vezes, emagrecimento acentuado.
Como o excesso de açúcar no sangue é irritante para os vasos (veias e artérias), o diabetes pode levar a complicações em vários órgãos como derrame, infarto, retinopatia (lesão na retina), insuficiência renal, impotência sexual, trombose (entupimento de vasos) que podem levar a amputação de membros.
Segundo a SBE – Sociedade Brasileira de Endocrinologia existem mais de 13 milhões de pessoas diabéticas no Brasil e a maioria desconhece seu diagnóstico.
É fundamental procurar seu médico e seguir de forma rigorosa seu tratamento. Este envolve a mudança de hábitos alimentares, estilo de vida, atividade física, lazer, redução do estresse, espiritualidade. O tratamento é multiprofissional e envolve a participação da família.
Queridos vamos todos, diabéticos ou não, viver com qualidade e em abundância, cuidando do templo do Espírito Santo que é o nosso corpo.
Olhemos o diabetes não como um castigo, mas como uma oportunidade de vivermos melhor e com qualidade.
Paz e Bem!!