Me escreve, lá de Birigui, cidade “iceberg “, meu amigo Pedro, poeta!
Diz que se emociona cada vez que cito o Nori.
O craque de futebol da nossa infância!
Imaginem ,pois, a minha emoção…
Conto:
Missa do tríduo de São João Batista.
Uma dupla canta.
Pretos.
Vozes divinas.
Ele no violão. Ela ukulele.
Um instrumento havaiano.
O som me transporta às plagas celestiais…
Olho o rapaz, o cantor…
Não é possível…
O Nori morreu aos 27 anos!
Há 50 anos…
Um neto?
O formato da cabeça…
Cabelos raspados…
Dentes perfeitos…
Sorriso rasgado…
Olho o altar …
Mas não consigo desviar o olhar da dupla de músicos!
Afinal ao final da missa vou até eles…
Me apresento.
E conto…
Tive um amigo na infância.
É você redivivo…
Pergunto sobre as origens.
“Não somos daqui. Meus pais e avós são da Bahia!
Nós somos baianos. ”
Emoção por semelhança!
Aliás o Nori não cantava.
Jogava futebol!
Confusão desfeita. Só me resta elogiar a dupla: Que vozes perfeitas…
Que som…
A cada um ,um dom…
O frio está fazendo jus ao inverno…prenúncio de primavera? Ou será outono?
Desculpa pra caldo bem quente e um tinto encorpado…um primitivo de Manduria!
Boa tarde/noite gente amiga querida, que as bênçãos sejam abundantes pra todos.
Pedro poeta, se emociona cada vez que cito o Nori (THOZZI)

Comentários