PEDRO AVELAR. Escritor, poeta, humanista cristão e jogador de futebol.

Chega-me um convite especialíssimo.

Rever Pedrinha. Bateu-me uma tristeza pungente.

Não vindo ao caso as motivações, é pena que, depois de 57 anos de ausência, eu tenha encontrado antigos colegas ou amigos da infância e adolescência redentorista e tenha durado tão pouco tempo esse convívio.

Sinto falta, mas talvez questões com as quais não contávamos – eles e eu, sejam causa do distanciamento.

Durante décadas alimentei um sonho de nalgum dia rever Aparecida e especialmente a Pedrinha, onde vivi anos abençoados.

Onde minha mãe visitou-me e se encantou com um pequeno e ruidoso riacho de águas cristalinas.

Com a fonte que alimentava a piscina.

Com a modesta igrejinha rural do Bairro.

Com a altivez da Mantiqueira, onde nascia e se punha o sol no entardecer, alumiando de luz alaranjada os cumes da Pedrona e da Pedrinha, monumentos naturais da serra tão benquista, com seus riachos de águas geladas, rasos, pedregosos, piscosos.

Que pena! Deixei passar a oportunidade referente ao majestoso Seminário de Aparecida.

E Pedrinha há de ter, inevitavelmente, o mesmo fim.

Eu gostaria de rever esses templos sagrados e bucólicos da minha formação juvenil, que não sei se o tempo vai me faltar para amenizar essa saudade.

Mas parece que os amigos afonsianos e eu seguimos trilhas distintas…

Bola de ouro do torneio Katina/22, conquistada pelo lateral Pedro Avelar, entre tantas medalhas e troféus.

Nota da Editoria:

  1. Foto da manchete meramente ilustrativa.
  2. Foto cedida pelo colaborador atendendo a pedido de leitores do PORTAL UNESER.